Ser amante é antes de tudo vencer o obstáculo hipócrita de pureza/impureza.
O amor é desprovido de tabus e em sua força, decifra, modifica, comportamentos.
É teologia de libertação, é não reprimir nem negar, é deixar-se ser o que é.
É um pouco de egoísmo no enlevo da doação, é amor desnudo de ética.
É abraço pretenso da não convenção, é querer mutuo por querer mutuo.
É negar a negação, é poesia de resistência, é experiência do pecado venial.
Na alegria, no prazer de um encontro lúdico, é mediação de cumplicidade, reciprocidade, é inebriar-se no deleite da transgressão, é nudez de graça e beleza, do estado de amar incondicional dos amantes.
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