Me atropelo pensando no futuro.
Sentindo saudade de tempos que nunca vivi.
Me devoro de peito e cabeça.
Me torturo na ânsia do ser e fazer.
Sufoco meu grito no escuro,
e mobilizo meu silêncio.
O dia amanhece e me perco na multidão,
Nesse mundo de coisas que há pra fazer.
O sentimento e a vontade se esvaem,
escorregam pelas mãos da razão...
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