De repente, elas levam um pedaço da gente.
Por que, será que se doamos tanto?
Por que deixamos nossos sentimentos em mãos que sabemos não ser, tão cuidadosas?
Deveríamos aprender, a se comportar, como no cinema.
Olhando de longe, sorrindo de longe, gritando de longe, aplaudindo em pé, mais ainda de longe!
Apenas olhar não nos satisfaz!
A gente quer sentir o risco...
Precisamos nos aproximar.
Apalpar, rasgar o sorriso.
Falar bem próximo.
Se mostrar presente!
Se possível roubar a cena pra gente!
O espetáculo tem que ser nosso!
Será o hormônio da adrenalina que nos impulsiona para vida?
Mesmo a vida, cheia de riscos, acreditamos em amor a primeira vista.
Amor eterno. Romeu e Julieta. Amor e cabana. Felicidade infinita...
Na ansiedade do querer...
Agente não para pra pensar nas probabilidades de perder.
E, se não der certo? E, se doer...
Decepções. Frustrações. Isso? Nem pensar!
Isso não acontece comigo! Imagina impossível!
Eu prefiro correr o risco!
Fabiana F. do Carmo
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